sábado, 10 de novembro de 2007

SEGUNDO COMENTÁRIO

A Familia em Rede - Seymour Papert

Capitulo 2 - Tecnologia


Neste capítulo Papert distingue dois tipos de discurso relativamente à evolução das tecnologias: o “ciberutópico” - em que os indivíduos consideram que a revolução digital promove uma vida melhor - e o “cibercrítico” - é o discurso daqueles que acham pequeno o contributo das tecnologias e que “muitos estão pior com a utilização da tecnologia do que sem ela” (Papert, 1996, p.41).

Eu, pessoalmente, considero que a tecnologia enquanto "auxiliar" educativo, (pensando no método de ensino) pode proporcionar as ditas melhorias defendidas pelos ciberutópicos e ainda ajudar e/ou incentivar as crianças numa busca autónoma de conhecimento, no entanto esse campo não está, segundo o autor, muito desenvolvido e nem estará se o sistema educativo não evolui assim como a tecnologia evolui, adaptando os programas ao desenvolvimento das tecnologias em contexto escolar. Os responsáveis pelas políticas educativas devem deixar de ser, assim como o autor os designa, “ciberavestruzes” que ficam contentes com as potencialidades da tecnologia na educação mas que não as compreendem.

O autor distingue, ainda, literacia tecnológica de fluência tecnológica.
A literacia tecnológica pressupõe que um individuo tenha um determinado número de conhecimentos acerca da tecnologia; esta faz parte da aprendizagem e dos currículos, enquanto que a fluência tecnológica pressupõe o conhecimento tecnológico por via da utilização, ou seja, através da experiência, enfim, da aprendizagem.

Sem comentários: